Artigos dos bispos
Dom Leomar Antônio Brustolin
Arcebispo de Santa Maria (RS)
Quando chegam os primeiros dias do Advento, minha memória sempre retorna àquela cena doméstica que marcou a minha infância: meu pai começando a preparar o material para o presépio. Era quase um ritual. Enquanto minha mãe cuidava da árvore, que nós chamávamos de “pinheirinho” meu pai assumia a missão de transformar um canto da sala da casa numa pequena Belém. E ele fazia isso de modo pedagógico, envolvendo os filhos na construção da gruta, como quem ensina um ofício sagrado.
Lembro-me do cuidado dele ao tingir a serragem que seria a grama do presépio, espalhando os tons de verde para dar mais vida ao cenário. Depois, vinham os papéis pintados à mão, pacientemente amassados e moldados, para parecerem pedras reais. A gruta se erguia devagar, entre risos, poeira colorida, pincéis, cola e aquela expectativa que só as crianças conhecem. Meu pai também cuidava das luzes, porque – como ele dizia – a manjedoura precisava brilhar, mas brilhar com humildade.
Meu pai partiu cedo. Mas, até hoje, nos dias que antecedem o Natal, é como se suas mãos continuassem ali, ensinando, orientando, construindo. Essa memória não é apenas lembrança; é formação. Foi ali, naquele presépio simples, que aprendi que a fé se transmite pelos olhos, pelas mãos, pelo convívio, pelo amor concreto de uma família que prepara o coração para o Natal. Montar o presépio era mais que montar um cenário: era aprender a viver o Nascimento de Jesus Cristo.
O presépio como escola de fé
É nesse espírito que o Papa Francisco escreveu a carta apostólica Admirabile Signum, recordando ao mundo a importância de manter viva essa tradição. Segundo ele, o presépio é um “sinal admirável”, capaz de reacender a memória da fé e tocar o coração. O presépio nos educa porque fala através dos símbolos e desperta aquela ternura que nos aproxima de Deus.
De fato, montar o presépio hoje é um gesto contracultural. Em meio à pressa, ao consumo exacerbado e à superficialidade das imagens, o presépio nos obriga a parar e contemplar. Ele devolve profundidade ao Natal, lembrando que o centro da festa não é a árvore iluminada nem os presentes, mas o Deus que se faz pequeno numa manjedoura. O presépio é uma miniatura da humildade divina — um Evangelho moldado em figuras simples.
Cada peça carrega significados que atravessam gerações. Os pastores representam os pobres e esquecidos que Deus coloca em primeiro lugar. Os Magos lembram a universalidade da fé, que abraça todos os povos. A luz discreta nos conta que a esperança não entra no mundo com estrondo, mas com suavidade. A gruta evoca nossas próprias sombras, que Cristo vem iluminar. E no centro, sempre, o Menino – tão frágil que cabe no colo, tão grande que sustenta o mundo.
Tradição que se torna missão
Por isso, montar o presépio é também criar memória espiritual. É oferecer às crianças — como fez meu pai — a herança de uma fé concreta, vivida, encarnada. O presépio instalado na casa se torna catequese visual: fala de proximidade, simplicidade, humildade e amor.
O Papa Francisco destaca que o presépio toca o coração mesmo de quem não participa da vida da Igreja. Ele revela a ternura de Deus e recorda que a fé cristã nasce da contemplação de um mistério que se entrega. Por isso, o presépio não é apenas tradição; é anúncio. Ele evangeliza porque emociona. Ele ensina porque comove. Ele reúne porque desperta comunhão. E quando as mãos das crianças ajustam a gruta, quando colocam a serragem, quando alinham as figuras, um aprendizado precioso se transmite: o Natal começa no coração.
Bispo de Frederico Westphalen (RS)
O 3º Domingo do Advento, conhecido como Domingo Gaudete — que significa “Alegrai-vos” em latim —, marca um momento de alegria intensa na preparação para o Natal. As vestes litúrgicas podem ser as de cor em tom rosa, simbolizando essa alegria pela proximidade da vinda do Senhor. Neste ano, as leituras enfatizam a esperança transformadora e a paciência confiante, convidando os fiéis a experimentarem uma alegria profunda e autêntica.
A mensagem central deste domingo é a alegria que brota da certeza da salvação iminente, uma alegria que não é superficial ou passageira, mas enraizada na liberdade humana concedida por Deus. Como ensina o Catecismo da Igreja Católica (CIC 1730), Deus criou o homem racional e livre, dotado de dignidade para buscar seu Criador espontaneamente e aderir a Ele com amor. Essa liberdade não é mera autonomia arbitrária, mas o poder de escolher o bem (CIC 1731), que nos torna verdadeiramente humanos e imputáveis por nossos atos (CIC 1735). No contexto do Advento, essa liberdade produz uma alegria não enganosa ao ser fundamentada na fé em Cristo, que nos liberta da escravidão do pecado (CIC 1739–1742). Assim, o Domingo Gaudete nos convida a rejubilar não por ilusões mundanas, mas pela graça que nos capacita a viver o bem moral, gerando uma felicidade eterna e autêntica, como a prometida na vinda do Messias.
Primeira Leitura: Isaías 35,1-6a.10
Nesta profecia, Isaías descreve a transformação do deserto em um lugar de florescimento e alegria, onde os cegos veem, os surdos ouvem e os oprimidos são libertados. A mensagem é de esperança restauradora: Deus vem para salvar e fortalecer os fracos. Inspirado no Catecismo (CIC 1733), vemos aqui que a verdadeira liberdade surge ao escolher o bem divino, libertando-nos das limitações humanas e produzindo uma alegria fundamentada na fé, não em falsas promessas. Essa visão profética nos lembra que a salvação de Deus nos torna livres para rejubilar, como os resgatados que voltam a Sião com cânticos eternos.
Segunda Leitura: Tiago 5,7-10
São Tiago exorta os cristãos à paciência, comparando-a à espera do agricultor pela chuva preciosa, até a vinda do Senhor. Ele alerta contra murmurações e incentiva a perseverança, tendo os profetas como modelo. A liberdade cristã é aperfeiçoada pela graça, que nos liberta do pecado e nos orienta para o amor. Essa paciência não é passividade, mas uma escolha livre que gera alegria autêntica, fundamentada na fé na proximidade do Juiz, evitando julgamentos precipitados e promovendo a unidade fraterna (CIC 1741).
Evangelho: Mateus 11,2-11
João Batista, preso, envia discípulos para perguntar a Jesus se Ele é o que virá para a salvação de todos. Jesus responde citando milagres que cumprem as profecias: cegos veem, coxos andam, pobres são evangelizados. Ele elogia João como o maior entre os nascidos de mulher, mas o menor no Reino é maior que ele.
A liberdade à qual somos chamados atesta que somos imagem de Deus, e aqui vemos Jesus convidando à fé livre, que reconhece os sinais divinos. Essa adesão gera uma alegria não enganosa, mas profunda, pois nos liberta das dúvidas e nos insere no Reino, onde a humildade e a confiança produzem felicidade eterna (CIC 1734).
Indicações Práticas para Viver o Espírito deste Domingo.
Para viver o espírito do Domingo Gaudete, inspiremo-nos na liberdade para a qual Deus nos chama, que nos leva a escolhas morais que geram alegria verdadeira.
De forma bem concreta, podemos começar cultivando a paciência diária, como sugere São Tiago: evitar julgamentos rápidos no trabalho ou na família, optando por diálogos construtivos que libertam das amarras do ressentimento (CIC 1738).
Dedicar tempo à oração contemplativa, reconhecendo os “milagres” cotidianos, como Jesus no Evangelho, para fortalecer a fé e a liberdade interior (CIC 1742).
Atuar com caridade: visitar alguém necessitado ou doar bens, exercendo a liberdade de escolher o bem, que nos torna mais livres e alegres.
Por fim, celebrar a liturgia sempre com alegria, fundamentando nossa participação no acolher a Graça que nos salva do pecado e nos leva à felicidade autêntica na fé.
Dom Luiz Fernando Lisboa
Arcebispo de Cachoeiro de Itapemirim (ES)
“Livrai o oprimido das mãos do opressor” (Jr 22,3)
Queridos irmãos, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
No dia 25 de novembro, a comunidade internacional se dedicou à reflexão sobre a eliminação da violência contra as mulheres. Movido pelo impulso desse dia e, também, por uma preocupação séria e inadiável – a violência contra as mulheres -, tomei a liberdade de chegar até vocês por meio desta carta. Em primeiro lugar, quero lembrá-los de que o tema não é apenas um drama social; é uma ferida moral, espiritual e humana, que marca famílias, destrói vidas, traumatiza crianças e humilha a dignidade dada por Deus a cada mulher. No rosto de cada mulher violentada, vemos o rosto Cristo Crucificado, da Igreja ferida.
Os números oficiais revelam que a gravidade do que enfrentamos é uma realidade que clama aos Céus. Em 2024, o Espírito Santo registrou 15.954 atendimentos por violência contra a mulher no canal Ligue 180 – um aumento de 44% em relação ao ano anterior (BRASIL, 2024). As denúncias formais chegaram a 2.670 registros (BRASIL, 2024).
Segundo o Observatório Mulher ES, somente em 2023, houve milhares de casos de violência física, psicológica, sexual, moral e patrimonial (INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES, 2023).
Em 2024, 41% dos homicídios de mulheres no ES foram feminicídios (A GAZETA, 2024).
Em 2025, graças ao esforço conjunto do governo e da sociedade, vem se registrando uma pequena queda nos feminicídios, embora cada caso ainda seja uma tragédia que não deveria existir (ESPÍRITO SANTO, 2025).
Mas números não consolam. Porque, por trás de cada um, há uma mulher com nome, rosto, história — e, muitas vezes, filhos traumatizados pelo que viram ou sofreram. A violência, como nos alertou o Papa Francisco, é “uma chaga que desfigura a humanidade” (EVANGELII GAUDIUM, n. 217).
A masculinidade que o mundo ensina – baseada em poder, silêncio, agressividade, descuido e violência -, fere o Evangelho. Um estilo de masculinidade que gera medo não é cristão. Um homem que levanta a mão para ferir uma mulher, nega o batismo que recebeu.
O fazer-se cristão começa nas relações cotidianas: no respeito, nos gestos de cuidado, na renúncia ao machismo, na vigilância sobre as atitudes e palavras.
Como homens cristãos, precisamos nomear claramente o mal que desejamos combater. A violência contra a mulher inclui: violência física: agressões, empurrões, tapas, estrangulamentos, lesões; violência psicológica: humilhações, ameaças, controle, insultos, manipulação emocional; violência sexual: coerção, estupro, abuso, exposição forçada; violência moral: calúnias, difamações, controle público da vida da mulher; violência patrimonial: impedir a mulher de trabalhar, controlar dinheiro, destruir objetos, reter documentos.
Toda violência é incompatível com o Evangelho. A Sagrada Escritura nos recorda: “Maridos, amai vossas esposas como Cristo amou a Igreja” (Ef 5,25); “Quem quiser ser o primeiro, seja o servo de todos” (Mc 9,35); “Enviou-me para libertar os oprimidos” (Lc 4,18).
A violência contradiz diretamente o mandamento do amor. Como o Papa Francisco afirmou: “A violência contra as mulheres é uma covardia que degrada toda a humanidade.” (Audiência Geral, 2022). A Encíclica Amoris Laetitia denuncia a violência doméstica como “uma vergonha que precisa ser erradicada” (AL 54). São João Paulo II também recorda que a mulher possui “uma dignidade inalienável que deve ser respeitada em qualquer circunstância” (MULIERIS DIGNITATEM, 10).
Como pastor diocesano, também como homem, venho lhes fazer um apelo: Em nome de Jesus Cristo, convertamos as nossas atitudes, palavras e comportamentos. A masculinidade de acordo com os princípios cristãos não domina, não humilha, não controla, não grita, não ameaça, não impõe medo.
Ser homem, à luz do Evangelho, é ser cuidador, guardião, servidor, construtor de paz. Por isso, peço-lhes que examinem o coração. A raiz da violência muitas vezes está na dificuldade de lidar com frustrações, na herança de padrões violentos aprendidos na infância, no alcoolismo e no uso de drogas, na falta de diálogo, na incapacidade de expressar emoções. A conversão passa por reconhecer limites e buscar ajuda quando necessário.
Peço-lhes, ainda, com firmeza e fraternidade: caso vejam sinais de violência em um amigo, colega, vizinho ou parente, não se omitam. O amor ao Evangelho não nos permite neutralidade. Jesus tomou partido pela vida, sempre. Sigamos os seus passos. Aconselhem-no. Ofereçam ajuda. Mostrem a ele que existe outro caminho. Um homem ajudando outro homem a mudar pode salvar uma família inteira. Um homem cristão, por amor a Cristo, precisa falar com outro homem e dizer: “Isso não é certo.” “Procure ajuda.” “Pare antes que destrua sua família.” Uma conversa pode salvar vidas.
Convoco os homens – jovem, adulto, pai de família, trabalhador – participantes das nossas Comunidades Eclesiais de Base, dos Círculos Bíblicos, das pastorais, movimentos, grupos de oração, do terço dos homens- a falar sobre o assunto. Assumam essa missão como parte da própria fé vivida no dia a dia. Sejamos todos promotores da vida, e não cúmplices da violência. Uma comunidade que fala sobre o problema é uma comunidade que cura. O silêncio é cúmplice da violência; a palavra liberta. Para que isso aconteça, não é necessário formalidade, é preciso coragem.
Assim, sugiro que aprendamos a promover rodas de conversa sobre masculinidade saudável e discipulado; cuidado emocional; prevenção à violência; caminhos de superação do machismo; educação dos filhos no respeito; fé e cuidado com a vida. É sinal de maturidade cristã que um homem seja capaz de refletir e dialogar.
Cristo nos chama para agir, a tomar atitudes e práticas para proteger vidas. Se vocês presenciam ou suspeitam de violência, procedam assim:
Ligue 180 – Central deAtendimentoà Mulher.
Ligue 190 –Emergênciapolicial.
Procurea Delegacia Especializada da Mulher (DEAM).
Encaminhea vítima para atendimento médico e psicológico.
Ajudea garantir que a mulher não fique sozinha.
Acolhasem julgar, sem pressionar e sem expor.
No território que compreende a Igreja particular de Cachoeiro de Itapemirim, proponho que assumamos em nossas comunidades: criar Grupos comunitários e paroquiais de enfrentamento à Violência; produzir materiais formativos para homens; implementar, em toda a Diocese, o Mês da Proteção da Mulher; oferecer formação para agentes de pastoral acolherem vítimas; promover encontros anuais sobre masculinidade cristã; integrar paróquias à rede municipal e estadual de proteção; fortalecer a Pastoral Familiar, a Pastoral da Escuta e a Pastoral da Mulher.
Precisamos, como cristãos, como homens de Deus, ouvir o clamor das mulheres, rezar por suas dores, suas histórias, suas resistências e sua esperança. Pedimos perdão pelo silêncio histórico que tantas vezes tolerou a violência. Não podemos esquecer que crianças expostas à violência doméstica, são vítimas invisíveis. Elas carregam traumas por toda a vida. Proteger a mulher é proteger os filhos.
Por fim, que São José, homem justo, ensine nos a amar sem dominar, proteger sem controlar, servir sem esperar retorno. Que o Espírito Santo converta os corações endurecidos. E que o Deus da vida nos envie como defensores da dignidade de cada mulher. Recebam minha bênção e meu cuidado pastoral.
A CNBB abriu o período de cadastramento para o Projeto “Comunhão e Partilha”, iniciativa criada para fortalecer a formação inicial e permanente do clero no país. As dioceses e prelazias que desejam solicitar o auxílio já podem se inscrever no novo sistema do projeto, disponível em comunhRead More
A V Assembleia Geral Ordinária da SIGNIS Brasil concluiu, em São Paulo, a eleição da nova diretoria para o triênio 2026–2028, consolidando um novo ciclo institucional voltado à inovação tecnológica, articulação nacional dos meios de comunicação católicos e aprofundamento do caminho sRead More
O Setor Música, da Comissão Episcopal para a Liturgia da CNBB, deu continuidade aos trabalhos de revisão para publicação de melodias para o canto da presidência da Eucaristia, inspiradas na música brasileira. Este trabalho reúne melodias de orações eucarísticas e de outras partes da missaRead More
O Pacto Educativo nasce do olhar do Papa Francisco diante de uma humanidade fragilizada, cansada e frequentemente desiludida. Ao lançar esse apelo global, o Papa Francisco convocou a repensar os rumos da educação como espaço privilegiado de transformação, capaz de regenerar vínculos, fortalecRead More
O encontro marca, segundo a Comissão Episcopal para a Liturgia da CNBB, uma retomada da série de Encontros de Compositores, iniciada em 2006, com encontros anuais ininterruptos até 2019, continuando na pesquisa e construção de uma música litúrgica fiel à tradição da Igreja e à cultura braRead More
A reunião preparatória contou com a presença de representantes do Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (CELAM), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e da Confederação Latino-Americana de Religiosos (CLAR)Read More
A Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB se une à Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) na promoção do Dia de Unidade de Oração, celebrado nesta segunda-feira, 1º de dezembro. A iniciativa convida todas as comunidades a dedicar um dia de oraçRead More
O encontro reunirá, de 2 a 5 de dezembro de 2025, na Casa de Retiro das Irmãs Paulinas, em São Paulo (SP), profissionais e veículos de comunicação de inspiração católica de todo o país e será marcado por um forte direcionamento pastoral e estratégico com o acompanhamento dos bispos que iRead More
O Pacto Educativo do Rio Grande do Norte é inspirado no Pacto Educativo Global, proposto pelo Papa Francisco, e na Campanha da Fraternidade 2022, cujo tema foi Fraternidade e Educação. Dom João Cardoso ressaltou que a educação é um sinal de esperança para o crescimento da pessoa humanaRead More
Essa é a 10ª edição do “Edificar igrejas para celebrar os mistérios da nossa fé”, momento de reflexão, espiritualidade e aprofundamento sobre a importância da arte e da arquitetura sacra como expressões vivas da fé e da liturgia da Igreja. As lives acontecem sempre no mesmo horário, Read More
O regional Nordeste 5 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), através de seus bispos, solidariza-se, por meio de nota, com o Povo Akroá Gamella, e eleva sua voz em defesa da vida, da dignidade e de seus direitos que estão sendo gravemente ameaçados nos últimos dias, após a decisRead More
A Catedral de Nossa Senhora de Fátima, está na reta final das obras de revitalização e se prepara para sua reinauguração e solene celebração de dedicação no próximo dia 13 de outubro, às 19h, presidida pelo bispo diocesano, Dom Vilsom Basso. A ocasião coincide com os 108 anos do MilagreRead More
Entre as proposições estão trabalhar a CF na catequese, realizar formação sobre o tema para o clero e fortalecer as equipes de campanhas. Também aparecem nas listas de recomendações o levantamento da realidade habitacional dos municípios, a realização de sessões e audiências públicas nRead More
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Após ter completado 75 anos, no dia 6 deste mês, dom Leonardo apresentou o pedido de renúncia ao Papa Leão XIV, conforme orienta o Código de Direito Canônico. Em resposta ao pedido do arcebispo de Manaus, Papa Leão XIV comunicou sua decisão diante através da Nunciatura ApostólicaRead More
Mais de 60 presbíteros do regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) estiveram reunidos em São Leopoldo (RS) para o 42º Encontro Regional de Presbíteros (ERP), realizado entre os dias 10 e 12 de novembro de 2025. O evento, que contou com a participação de 66 presbíteRead More
Ele recebeu uma carta, assinada pela prefeita do Dicastério, irmã Simona Brambilla (M.C.). No documento, o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, comunica a decisão do Papa Leão XIV de reconfirmá-lo na função até 27 de maio de 2029. Dom Amilton, em entrevista, fala sobreRead More
O segundo dia do Conselho Regional (CONSER), que reúne os prelados da Bahia e de Sergipe, teve início com a celebração da Missa. A Eucaristia foi presidida pelo bispo da diocese de Bonfim (BA), Dom Hernaldo Pinto Farias, e concelebrada pelo bispo da diocese de Paulo Afonso (BA), dom Guido ZendroRead More
Teve início, na noite desta segunda-feira, 10 de novembro, mais uma reunião do Conselho Regional (CONSER) do Nordeste 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que reúne os arcebispos e bispos da Bahia e de Sergipe. O encontro começou com a Missa e a Oração das Vésperas, presidiRead More
Nesse cenário de dor e urgência, a Cáritas Diocesana de Guarapuava, em articulação com o Regional Sul 2 da CNBB, lançou uma campanha de ajuda solidária para arrecadar recursos destinados às famílias atingidas. As doações podem ser feitas via PIX, pela chave CNPJ: 48791935/0001-60. ClaborRead More
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Subsídio foi lançado pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar nesta terça (25) para colaborar com as famílias no desenvolvimento da fé e pretende ser um instrumento de encontro e reflexão comunitária, ajudando as famílias, grupos e comunidades a mergulharem na Palavra que ilumina o cotidRead More
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A Pastoral da Comunicação no Brasil (Pascom Brasil), vinculada à Comissão Episcopal para a Comunicação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), já se prepara para viver o 9º Encontro Nacional da Pascom. O evento será realizado entre os dias 24 e 26 de julho de 2026, no CRead More
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Em nota, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) reconheceu atos administrativos de demarcação de terras indígenas como vitória e “fruto incontestável da luta permanente dos povos indígenas”. No início desta semana, o Governo Federal publicou um conjunto de decretos e de portarRead More
“Elaboramos este subsídio para fortalecer a presença dos cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade, sempre inspirados pelo Evangelho e pelo exemplo de Jesus Cristo”, afirma Márcio Oliveira, presidente do CNLB. O tema deste ano é um convite a uma profunda reflexão sobre o protagonisRead More
Em um encontro inspirador realizado na sede da CNBB, em Brasília, o Movimento de Educação de Base (MEB) lançou na sexta-feira, 31 de outubro, a nova edição da sua Revista MEB de Educação Popular. A publicação coloca em debate o tema urgente e crucial: “A Inteligência Artificial GeneratiRead More
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A formação dos futuros diáconos permanentes no Brasil esteve no centro das reflexões do XVIII Encontro Nacional de Diretores e Formadores de Escolas Diaconais, que aconteceu entre os dias 13 a 15 de outubro, na Casa de Encontros “Dom Luciano”, em Brasília (DF). O evento é um momento fundamRead More
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As ações do mês missionário estão alinhadas ao Jubileu da Esperança, com o tema “Missionários da esperança entre os povos”, escolhido pelo Papa Francisco, e o lema “A esperança não decepciona” (Rm 5,5). A Campanha Missionária anima a Igreja no Brasil a ser portadora da esperança Read More
Foram recebidas a presidente, irmã Maria do Disterro Rocha, e assessoras da Conferência dos Religiosos do Brasil. O encontro teve como objetivo aprofundar o diálogo entre as duas instituições que congregam os bispos e os religiosos e religiosas em seu serviço evangelizador à Igreja no BrasilRead More
Encontro realizado em Brasília destacou escuta, formação, sustentabilidade e fortalecimento das Cáritas paroquiais como prioridades para os próximos anos. Em sua participação, o secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers,, reforçou a credibilidade da Cáritas e a importância de manter aRead More
Confira 10 iniciativas e eventos que receberam recursos da Campanha para Evangelização, seja para a sua realização, promoção ou para garantir a assessoria da equipe da Conferência Episcopal. Essas ações utilizam dos 35% dos recursos enviados à sede nacional da CNBB voltados para garantir iRead More
O bispo de Crato (CE), dom Magnus Henrique Lopes, fez um convite especial aos fiéis para que participem ativamente da Campanha para a Evangelização 2025, iniciativa anual promovida pela CNBB. A Campanha inspira-se no encontro de Jesus com Zaqueu e convida as famílias a abrir o coração e o lar Read More
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O Fundo Nacional de Solidariedade realizou 4 reuniões este ano, nas quais aprovou os projetos que estão recebendo recursos da Coleta Nacional da Solidariedade. Projetos como “Brigada de prevenção e combate aos incêndios florestais”, “Guardiães do Cerrado: sementes de vida e Ecologia IntegralRead More
Em sintonia com a CNBB, os Maristas do Brasil realizam anualmente um amplo movimento de sensibilização e formação em torno da Campanha da Fraternidade (CF). A mobilização se dá por meio do portal educacional Farol1817, articulado pela Província Marista Brasil Centro-Sul (PMBCS) e de uma pRead More
Após o Seminário Nacional da Campanha da Fraternidade 2026, realizado entre os dias 25 e 28 de setembro, na Casa Dom Luciano, em Brasília (DF), os regionais da CNBB deram início às formações regionais. O objetivo dos encontros é aprofundar o estudo do texto-base da Campanha e avaliar os desdRead More
Na carta, em referência a um trecho do Texto-Base – CF 2026, a carta afirma que “a falta de um teto digno não é apenas uma carência material, mas expressão concreta da exclusão social que nega a dignidade de filhos e filhas de Deus”Read More
A letra escolhida para o hino 2026 é de autoria de Crisógono Sabino, de Vitória (ES); e a melodia de Carlos Alberto Santos, de Lagoa Seca (PB). A escolha foi feita por meio de concurso organizado pelo Setor Campanhas da CNBB e pelo Setor Música Litúrgica da Comissão Episcopal para a Liturgia Read More
Para a terceira reunião, realizada dia 22 de setembro, foram inscritos 182 projetos. O Conselho Gestor do FNS avaliou 53 deles, aprovou 46 e desaprovou 6 projetos em razão de não apresentarem toda a documentação e não responderem a todas as exigências do edital e do Guia de Cadastramento deRead More
Programação vai favorecer o aprofundamento do texto-base da Campanha da Fraternidade 2026, além de ser oportunidade de avaliar a edição deste ano. Momento especial do seminário será realizado junto à população em situação de rua no Centro de Brasília, num gesto de proximidade aos que nRead More
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